Na tarde desta segunda-feira (29), foi confirmada pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a morte de um torcedor que estava dentro do ônibus, que foi atacado por integrantes da Máfia Azul, principal torcida organizada do Cruzeiro. O alvo dos cruzeirenses eram integrantes da Galoucura, maior organizada do Atlético, que voltavam do Mineirão após a vitória alvinegra diante do Fluminense, nesse domingo (28).
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A linha 6350, que rodava na região do Barreiro, em Belo Horizonte, foi atacada com paus, pedras, tijolos e rojões. Seis suspeitos do ato foram autuados em flagrante por associação criminosa e homicídio tentado e consumado. Dos seis torcedores feridos, Mateus de Freitas Ferreira ficou gravemente machucado e acabou falecendo.
Em suas redes sociais, tanto Atlético, quanto Cruzeiro, repudiaram o ataque e lamentaram o acontecimento. Além disso, Sérgio Coelho, presidente do Galo, se reuniu com Josimar Júnior, presidente da Galoucura, que não só lamentou o fato, mas garantiu que a principal torcida organizada do alvinegro não adotará uma postura reativa, no intuito de pacificar o futebol. Confira o que foi dito:
— Estamos muito abalados. Foi muito cruel o que aconteceu. Mesmo assim, peço à Galoucura que reúna forças para não reagir, Sei que é difícil, mas temos que pregar a paz.
Devido ao ataque, o Ministério Público de Minas Geais (MPMG), recomendou à Federação Mineira de Futebol (FMF), o banimento da torcida Máfia Azul dos estádios, por seis meses. Caso acatada, a proibição é válida para bandeiras, instrumentos, camisas, ou qualquer objeto que caracterize a torcida no estádio. Além disso, os torcedores que, de alguma forma se encaixarem no citado, terão que ficar a um raio de 5km do campo.
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